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Terapia cognitivo-comportamental:
como pode te ajudar?

Olá! Talvez você já tenha ouvido falar em TCC - Terapia Cognitivo-Comportamental. 

 

Terapia (ou psicoterapia) Cognitivo-Comportamental (TCC) refere-se a um conjunto de abordagens que compartilham características comuns. Algumas delas: Terapia Terapia Cognitivo-Comportamental clássica, Terapia do Esquema, Terapia Cognitiva baseada em Mindfulness, Terapia Racional-Emotiva-Comportamental, Terapia de Resolução de Problemas, Terapia de Aceitação e Compromisso, etc. Essa diversidade possibilita aos terapeutas identificar as estratégias mais apropriadas para cada paciente.

A TCC tem se tornado cada vez mais conhecida por ser a abordagem terapêutica que mais realiza pesquisas científicas sobre seus pressupostos teóricos e a eficácia das estratégias terapêuticas na prática clínica.

Devido ao índice de sucesso desses estudos e, principalmente, da melhora de muitas pessoas com os tratamentos, é cada vez maior o número de profissionais de saúde que indicam esta abordagem.

Psiquiatras e psicólogos cognitivo-comportamentais realizam periodicamente estudos científicos para comprovar a eficácia de suas ações. 

 

"Em três décadas de estudo, a TCC tem se mostrado eficiente na abordagem e tratamento da depressão, ansiedade, ataques de pânico, TOC, síndrome do estresse pós-traumático, bulimia, insônia e hipocondria" (APA, 2007).

"Tomografias por emissão de pósitrons constataram que a TCC pode proporcionar mudanças fisiológicas de longo prazo no cérebro assim como antidepressivos" (Universidade de Toronto, 2004). 

Você gostaria de entender como esta terapia pode te ajudar?

 

Então, vamos começar conhecendo algumas ideias centrais.


Nós temos milhares de pensamentos diariamente, muitos dos quais passam totalmente despercebidos pois não estamos conscientes deles. A maioria deles são interpretações automáticas que fazemos sobre as diversas situações do nosso cotidiano; e deles derivam nossas reações emocionais e nosso comportamento.

Mas é importante entender que toda interpretação automática que fazemos está sob influência do que já previamente acreditamos sobre nós mesmos, sobre os outros, sobre a vida. É o que chamamos de esquemas cognitivos ou simplesmente de crenças.

 

Quem nunca se percebeu tendo feito previsões que não se confirmaram, preso em pensamentos negativos, em uma visão distorcida da realidade? Isso pode acontecer com a gente por influência de uma característica biológica. Nosso cérebro é programado para confirmar nossas crenças e repetir padrões, ainda que algumas vezes isso atrapalhe o nosso bem-estar emocional e o alcance dos nossos objetivos.

Mas não precisamos ficar reféns disso. Podemos aprender a lidar com nossos pensamentos e emoções, transformar nossos esquemas cognitivos, controlar nossos impulsos de ação que de alguma maneira estão nos impedindo de viver uma vida mais leve.

Considerar o impacto que a nossa forma de interpretar as situações tem sobre nossa emoção e comportamento não é algo novo. A filosofia estoica já trazia a ideia de que “o que perturba o ser humano não são os fatos em si, mas a interpretação que ele faz destes”. (Epitecto, século 1 d.C.)

A ideia básica da terapia cognitivo-comportamental é que o modo como pensamos influencia o modo como sentimos, portanto, conhecer e questionar nossos padrões de pensamento é um dos pontos importantes na TCC. Nosso trabalho em terapia envolve:

  1. aprender a identificar os seus pensamentos e emoções, tomando consciência da influência deles sobre seus comportamentos.

  2. descobrir se as avaliações e interpretações que você faz das situações estão justas e claras e o quanto esses pensamentos te ajudam ou te atrapalham em relação aos seus objetivos e seu bem estar emocional,

  3. modificar crenças limitantes que trazem prejuízos nas diversas dimensões da sua vida.

  4. desenvolver habilidades para enfrentar problemas reais e ser mais resolutivo.

A psicoterapia, então, é um recurso para ajudá-lo a lidar com as emoções, compreender a si mesmo e às pessoas ao seu redor, experimentar novas maneiras de resolver problemas, viver bem e aproveitar o melhor da vida.

Three Plants

As únicas coisas que estão sob seu controle são seus julgamentos, opiniões e valores. Neles que você deve manter seu foco. (Princípio do estoicismo)

Ganchos do vaso de flores do macramê de

Eu sou capaz de controlar apenas o que eu estou ciente. Aquilo que eu desconheço me controla. Conscientização me fortalece. (John Whitmore)

Suculentas na soleira

É necessário coragem para mudar o mundo, mas, também coragem para aceitar o que não pode ser mudado. (Princípio do estoicismo)

Plantas de decoração de casa

Se devo morrer, morrerei quando chegar a hora. Como, ao que me parece, ainda não é a hora, vou comer porque estou com fome. (Epiteto)

Algumas das razões mais comuns que levam as pessoas a buscar psicoterapia são:

  • sentir que sua vida está desequilibrada,

  • sentir-se para baixo ou infeliz sem saber o porquê,

  • falta de motivação,

  • conflitos na relação familiar ou no trabalho, 

  • queda no desempenho no trabalho ou nos estudos,

  • sofrimento com as circunstâncias adversas da vida,

  • questões de autoestima e autoconceito,

  • ansiedade, pânico, fobia, estresse,

  • obsessões, manias e compulsões,

  • traumas, perdas e luto

  • depressão, sentir que perdeu o sentido na vida, 

  • dificuldades com relacionamentos,

  • dificuldades sexuais, ciúmes, problemas conjugais,

  • abuso físico, sexual ou emocional.

Quais são as suas razões?

Uma boa forma de ajudar no sucesso do seu processo trabalho terapêutico é ter claro as razões e as motivações que te trouxeram a terapia. Precisamos definir objetivos que nos mantenham colaborando na mesma direção.

 

Pense um pouco e escreva: o que eu estou buscando, o que eu gostaria que acontecesse até o final da terapia que me faria pensar que esse investimento valeu a pena? Suas respostas servirão de base para direcionar o plano de tratamento terapêutico e nossa trajetória de desenvolvimento e superação.

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ENVERGO MAS

 
NÃO QUEBRO

LENINE

Se por acaso pareço
E agora já não padeço
Um mal pedaço na vida

Saiba que minha alegria
Não é normal todavia
Com a dor é dividida

 

Eu sofro igual todo mundo
Eu apenas não me afundo
Em sofrimento infindo

Eu posso até ir ao fundo
De um poço de dor profundo
Mas volto depois sorrindo

 

Em tempos de tempestades
Diversas adversidades
Eu me equilibro e requebro

É que eu sou tal qual a vara
Bamba de bambu-taquara

Eu envergo, mas não quebro

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© 2020, Juliane Matos de Moraes Nogueira.

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